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A HORA DO LOBO - LUPICÍNIO E OUTRO TRÁGICOS

Celsim, João Camarero e Arthur Nestrovski


foto do show A Hora do Lobo - Lupicínio e outro trágicos

REPERTÓRIO

Um Favor (1972)  Lupicínio Rodrigues

Nervos de Aço (1947)  Lupicínio Rodrigues

Nunca (1952)  Lupicínio Rodrigues [instrumental]

Esses Moços (1948)  Lupicínio Rodrigues 

Mais Simples  (1993) Zé Miguel Wisnik

Antonico (1950)  Ismael Silva

Volta (1957)  Lupicínio Rodrigues

Autonomia (1977)  Cartola

A Flor e o Espinho (1956) Nelson Cavaquinho/ Guilherme de Brito/ Alcides Caminha

Ela Disse-me Assim (1959) Lupicínio Rodrigues

Se É Por Falta de Adeus (1955)  Tom Jobim/ Dolores Duran

Cala, Meu Amor (1958) Tom Jobim/ Vinicius de Moraes 

Cadeira Vazia (1950)  Lupicínio Rodrigues/ Alcides Gonçalves

Imitação (1971)  Batatinha

Quem Há de Dizer (1948) Lupicínio Rodrigues/ Alcides
Gonçalves

Tudo se Transformou (1980) Paulinho da Viola

Cais (1972) – excertos – Milton Nascimento/
Ronaldo Bastos

Se Acaso Você Chegasse (1938)  Lupicínio
Rodrigues/ Felisberto Martins 
 

Felicidade (1947)  Lupicínio Rodrigues

DESCRIÇÃO

“Lupicínio é nosso Shakespeare”, dizia Zé Celso Martinez Corrêa. Cinquenta anos depois de sua morte, a obra de Lupicínio (1914-74) está consagrada em gravações e regravações, e na memória de todos nós. Canções como “Nervos de Aço”, “Volta” e “Nunca” são exemplos supremos do “outro lado” do samba: a música trágica, o repertório lunar, que contrabalança as alegrias e a festa. Canções da hora do lobo: entre a noite e a madrugada, quando vêm as maiores angústias e os piores pesadelos. 

Neste espetáculo, lado a lado com uma dezena de clássicos do compositor gaúcho, vamos ouvir também obras-primas de autores como Cartola,
Nelson Cavaquinho, Batatinha e mesmo a dupla Tom Jobim-Vinicius de Moraes, com um esquecido samba-canção pré bossa nova. Há espaço ainda para um emblemático trágico paulistano, Paulo Vanzolini, e também para cancionistas mais novos,
como Paulinho da Viola e Zé Miguel Wisnik.

Tudo isso no predestinado metal da voz de Celsim, acompanhada por dois dos maiores violonistas brasileiros, João Camarero e Arthur Nestrovski. Um
e outro já tinham tocado e gravado com Celsim e também entre si; mas só agora estreia o trio, recriando em formato inédito os inigualáveis roteiros humanos de Lupicínio e outros trágicos. 

SOBRE OS ARTISTAS

Celsim é cantora, compositora e produtora musical. Lançou 8 CDs de música popular, sendo os mais recentes Divina Dádiva-Dívida / Elizeth
Cardoso
, com o violonista João Camarero (Circus) e O Herói das Estrelas & A Anja Astronauta canções de Jorge Mautner e Nelson Jacobina para crianças de todas as idades, (SescSP). Também
escreve, dirige e edita filmes; e integra o Teatro Oficina desde 1994. Fez a direção artística do álbum A Mulher do Fim do Mundo, de Elza Soares (Circus), Grammy Latino 2015-16/ Melhor Álbum
de Música Brasileira.

João Camarero é violonista e compositor. Lançou os discos solo João Camarero (Acari), Vento
Brando 
Gentil Assombro (GuitarCoop). Como músico, arranjador e diretor musical, colabora com grandes nomes como Maria Bethânia, Paulinho da Viola, Caetano Veloso, Mônica Salmaso, e Yamandu Costa, entre outros. Integra o Conjunto Época de Ouro, dirige o IREE Cultura e é editor no selo Dissonante da Editora Contracorrente.

Arthur Nestrovski é violonista e compositor. Lançou os CDs solo Jobim ViolãoChico
Violão 
(Biscoito Fino) e Violão Violão (Circus); e o
DVD O Fim da Canção (com Wisnik e Tatit, SESC), entre outros. Foi diretor artístico da Orquestra
Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), 2010-22; e diretor artístico do Festival de Inverno de Campos do Jordão, 2012-22. Autor de Outras Notas Musicais (PubliFolha) e Tudo Tem a Ver – Literatura e Música (Todavia), entre outros livros.